quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Não há o que fazer...

E tudo que eu faço é ficar a espera que essa tempestade passe e tudo seja esquecido.
Mentira, minto pra mim mesma. Nada verdade eu espero que é que Deus ponha um pouco de "juízo" nessa sua cabeça dura e você perceba a verdade enquanto ainda há tempo.

Tudo fica ainda mais difícil quando tento reconhecer nos outros gestos que só você tem comigo.
"Detalhes tão pequenos de nós dois" é piegas mas se encaixa tão bem, por que só você sabe saber a ligação entre nós e o trecho de uma música, de uma palavra pronunciada errada, de uma propaganda de curso de inglês ou de uma piada mal contada e sem graça.

Eu continuo vivendo e vendo você ir embora cada dia mais um pouco. Não há o que fazer...

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

"Eles se amam. Todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso."
Tati Bernardi

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Coração Dormente

Nos primeiros dias a dor foi latente, mas depois foi diminuindo como em degradê, até que estagnou.
Agora apenas convivo com um estado dormente.
Já é rotina acordar e dormir com o coração apertado.
Na maioria das vezes estou no modo automatico: Sorrio, brinco, me divirto, namoro outros, trabalho, produzo e realizo coisas, tudo sem pensar em sua partida. 
Às vezes involuntáriamente tudo vem na mémoria, isso é foda, por que sei que aí terei que recomeçar do zero até o chegar novamente ao ponto de dormença.

domingo, 27 de novembro de 2011

Saudades....

A Saudade de você era como uma entidade. Eu carregava sua ausência numa mochila fraca, de alça quase arrebentando. Porque mesmo morto ou acabado, era o seu amor que iluminava a minha vida e por essa razão era preciso seguir. De joelhos, tropicando, suando frio… até o dia em que você decidisse voltar.
A Vida da Gente (Rede Globo).